terça-feira, 5 de junho de 2007

REUNIAO EM PÓLOS – BANDEIRANTES, ITAMBARACÁ E SANTA AMÉLIA – EM 30 DE MAIO DE 2007

IAO EM PÓLOS – BANDEIRANTES, ITAMBARACÁ E SANTA AMÉLIA – EM

Os apontamentos foram tecidos pela professora Fátima Aparecida Montovani, participante da reunião, que se realizou no anfiteatro do Colégio Estadual “Cyriaco Russo”, em Bandeirantes.

A coordenadora de Língua Portuguesa, Maria Aparecida de Barros, iniciou o encontro abordando as leis 10.639 de 09/01/2003, sobre o enfoque da cultura afro e 13.807 de 30/09/2002 que dispõe sobre a hora-atividade. Ressaltou a importância do cadastro do Portal Dia a Dia Educacao para inteirar-se e participar das políticas públicas e disponibilizar de todo o acervo e informações presentes neste site. Destacou a elaboração do Livro Didático Público, incentivando intercambiá-lo com o Livro Português: Língua e Cultura (Carlos Alberto Faraco), a biblioteca do professor e do aluno, textos teóricos encaminhadas pelo DEB, enfim os recursos disponibilizados pela SEED.

Na seqüência levantou a reflexão sobre os limites, dúvidas e possibilidades de uma ação pedagógica na perspectiva das diretrizes curriculares de língua portuguesa.

Limites: salas de aulas heterogêneas no que se refere à idade, comportamento e recursos didáticos que são mínimos. O livro didático é o único material acessível ao aluno. Algumas escolas não oferecem nem retroprojetor em condição de uso. O professor acaba pagando xerox, atividades para completar o trabalho

Possibilidades: É possível uma ação.

A coordenadora confessa saber das dificuldades do cotidiano de sala de aula e aponta teóricos, constantes nas DCEs de Língua Portuguesa e teóricos da educação, como Saviani, Gasparin, Luckesi, Paulo Freire, entre outros, como um caminho para modificar, transformar o nosso aluno e a nós mesmos. Houve ilustração de um relato de uma professora sobre a necessidade de chegar mais perto do aluno, partindo de sua prática social, e então a mudança pode acontecer aos poucos. Segundo o relato de outra professora, nós professores queremos o ideal e temos o real.

Maria enfatiza que nós tocamos a alma do aluno, não podemos ser indiferentes. O professor pode ajudar o aluno a fazer a travessia, a passagem, tornando-se sujeito na História. A leitura literária, nesse sentido, tem papel fundamental, é humanizadora, segundo Antonio Candido.

O objeto de Língua Portuguesa é o discurso, por isso nós precisamos colocar o aluno em contato com os textos. Deve-se penetrar em sua estrutura, descortinando as intenções, a que se destina, instrumentalizando o aluno.

Ressalta a necessidade da produção da escrita, sua reestruturação e reescrita.

Vários depoimentos foram externados sobre atividades pedagógicas.

Devemos partir do conhecimento do aluno para chegar ao conhecimento formal, atingir um nível mais elevado, ampliando a atividade discursiva. Compreender a argumentação, intertextualidade, situacionalidade, referenciação, etc.

Frisou o fato de que a análise do discurso, análise lingüística não elimina a gramática da sala de aula. O autor faz escolhas lingüísticas de acordo com seu texto, o seu objetivo.

Indica o livro Aula de Português (Irandé Antunes). Comenta o fragmento de Augusto Bernardo – Redação Inquieta.

Não podemos ser reféns do livro didático. É preciso deixar o aluno falar e a partir de sua fala, sua oralidade, mostrar outra variedade lingüística para expressar seu pensamento: a norma padrão. O professor deve compartilhar com o aluno a experiência entre obra e leitor.

Maria desafia os professores a produzirem Folhas e a elaborarem um Plano Docente para ser disponibilizado no BLOG, que foi elaborado pela CRTE e será colaborativo. O plano deverá estar amparado em teorias trabalhados no encontro, com parecer do aluno.

A proposta segue o cronograma:

1º a 15/06 – estudo e planejamento

18 a 22/06 - elaboração do plano docente

25/06 a 06/07 – aplicação e avaliação do professor e parecer dos alunos

31/07 – enviar o plano para Maria, para disponibilizá-lo no BLOG

Por final, Maria solicitou-nos avaliação da reunião.


Bandeirantes, 29 de maio de 2007

RELATÓRIO - REUNIÃO PEDAGÓGICA, EM PÓLOS, COM PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA - NÚCELO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO.

ELATÓRIO - REUNIÃO PEDAGÓGICA, EM PÓLOS, COM PROFESSORES DE L

O primeiro encontro ocorreu em 15 de maio, no Salão Nobre, da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, atendendo professores desse município e de Santa Mariana, totalizando vinte participantes. A coordenação da Equipe de Ensino, professora Maria de Fátima Oliveira, solicitou em 2005 que as escolas organizassem a hora-atiividade, agrupando disciplinas afins. O objetivo principal dos encontros em pólos centra-se na divulgação das DCEs e Plano Docente.

Num primeiro momento, a reunião foi conduzida pela coordenadora da Equipe, que explanou sobre o Plano Docente, conforme orientações da CADEP.

Após houve interacão com os professores de Língua Portuguesa, sendo conduzida pela professora Maria Aparecida de Barros, que iniciou o encontro explanando sobre a lei 13.806, que regulamenta a hora-atividade, enfatizando a necessidade de estudo. O diálogo foi orientado em recortes das DCEs, exemplares da Biblioteca do Professor, textos dos grupos de estudos aos sábados – 2005 a 2007, Livro Didático Público e Folhas.

Duas questões nortearam a reunião: “Quais são os limites, as dúvidas e as possibilidades para uma ação pedagógica na perspectiva das DCEs? Há conteúdos específicos na disciplina de Língua Portuguesa?

Quanto ao primeiro questionamento, elencam-se as respostas dadas:

  1. limites: carência de recurso financeiro; pouco exemplares de livros literários na Biblioteca; falha na formação inicial e pouco tempo para formação permanente, devido ao acúmulo de tarefas; dificuldade de estender a teoria ä prática; falta de respaldo da escola.

  2. Dúvidas: como trabalhar a gramática

  3. Possibilidades: mesmo reconhecendo os limites e dúvidas, apontaram que há possibilidade numa ação que atenda as DCEs.

Quanto ao segundo questionamento, houve muita polêmica, mas ao final, quando foi retomada, os professores chegaram a conclusão que não há conteúdos específicos em Língua Portuguesa.

Devido a grande participação, não houve tempo para propor em Plano Docente.

Em seguida, a professora Ana Beatriz, assessora pedagógica da CRTE, fez uma explanação sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação em sala de aula, bem como sobre o Paraná Digital que terá o final de sua implantação no final de julho, onde todas as escolas estaduais terão seus laboratórios de informática, no qual o professor fará uso.


Maria Aparecida de Barros – Coordenadora de Língua Portuguesa



Cornélio Procópio, 15 de maio de 2007